Parecia que só ontem a vida pertencia aos fugitivos. Nada para ver aqui, não há como olhar para trás.
Todo som monótono, toda cor monocromática. A vida começou a desaparecer no escuro.
Um animal tão simples esterilizado com álcool, eu não conseguiria me sentir novamente. Desesperado, sem sentido, tudo cheio com o vazio. Senti que tudo estava dito e feito. Eu deito no escuro, eu fecho meus olhos. Você me salvou o dia que você veio vivo.
Eu ainda tento achar meu caminho, passando horas, terminando dias. Queimando como uma chama atrás dos meus olhos. Afogue fora, beba isso. Coroado o rei do sofrimento, prisioneiros e escravos até os céus. Desaparecida a unica coisa, rendição ao doce amargo. Saiba que era tempo de se despedir.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
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